19°C 25°C
Campina Grande, PB
Publicidade

Mulher contrata prostituto para tirar sua virgindade e paga R$ 1.400 a hora

Ninguém jamais havia tocado Melanie de forma não médica

13/05/2023 às 13h27 Atualizada em 13/05/2023 às 23h03
Por: Heleno Lima Fonte: BBC
Compartilhe:
Mulher contrata prostituto para tirar sua virgindade e paga R$ 1.400 a hora

"Não queria ir para casa com um cara que conheci em um bar para descobrir essas coisas e ficar desajeitada, vulnerável e insegura"⁠.

Quando a pandemia de covid a deixou isolada em casa na Austrália, Melanie fez uma promessa a si mesma: ela iria contratar um trabalhador do sexo para tirar sua virgindade.⁠

Ninguém jamais havia tocado Melanie de forma não médica e, aos 43 anos, ela percebeu que queria mais.⁠

Então ela contratou um homem chamado Chayse em uma agência de acompanhantes online e foi até seu apartamento para a primeira sessão.

O prostituto cobrou 400 dólares australianos, aproximadamente R$ 1,4 mil, por hora.⁠

Melanie não tinha ideia de como seu corpo reagiria quando tocado intimamente, se ela seria capaz de ficar em uma posição favorável ou se o cansaço impediria qualquer prazer.⁠ 

⁠Mas não é apenas no desequilíbrio do poder físico que mora a vulnerabilidade.

As vezes, a deficiência pode infantilizar as pessoas e fazê-las se sentirem indignas de certas experiências que outras pessoas consideram normais — algumas pessoas com deficiência chamam isso de “capacitismo internalizado”.⁠

⁠"Minha confiança aumentou muito, estou mais feliz do que nunca e essa experiência de mudança de vida não tem preço."⁠

Além de manter relações sexuais com Melanie, Chayse também tem conversado com um coach de namoro para ver como ele pode ajudar Melanie a navegar nessa seara e ajudá-la a construir conexões românticas com outras pessoas.

“Estou procurando um substituto para Chayse. Alguém que me ame e ame o que eu gosto e faça tudo de graça”, diz ela. “Nunca pensei que entraria em aplicativos de namoro e conversaria com homens online e agora estou fazendo isso praticamente diariamente. Meu único arrependimento é não ter feito isso antes".

Para Melanie, a experiência é mais do que apenas liberação sexual.

Ela acredita que os governos devem pagar e dar suporte a pessoas com deficiência no acesso a serviços sexuais.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.