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Prefeitura de Sumé adere ao Programa de distribuição de absorventes

Trata-se da oferta gratuita de absorventes para meninas e mulheres entre 10 e 49 em vulnerabilidade social

12/03/2024 às 12h34 Atualizada em 12/03/2024 às 17h28
Por: Redação
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Prefeitura de Sumé adere ao Programa de distribuição de absorventes

No mês dedicado às mulheres, a Prefeitura de Sumé por meio da Secretaria de Saúde, aderiu ao Programa de Proteção e Promoção da Saúde e Dignidade Menstrual, que visa combater as desigualdades ligadas à pobreza menstrual.

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Trata-se da oferta gratuita, de absorventes para meninas e mulheres entre 10 e 49 anos de idade que são: estudantes da rede pública, de baixa renda, em situação de rua ou em vulnerabilidade extrema, que estão em unidades de sistema prisional, inscritas no CadÚnico (Cadastro Único) e que tenham renda familiar de até R$ 218 reais por pessoa.

Porém para pessoas em situação de rua, não há limite de renda.

Para retirar o absorvente, é preciso seguir o passo a passo:

Emitir, em formato digital ou impresso, a “Autorização do Programa Dignidade Menstrual“, que deve ser gerado via aplicativo ou site do “Meu SUS Digital”. Essa autorização tem validade de até 180 dias;

Dirigir-se a uma unidade credenciada do Farmácia Popular (em Sumé na SumeFarma);

Apresentar a autorização e um documento de identificação oficial com número do CPF.

Para quem é menor de 16 anos, a autorização e retirada do absorvente, deve ser feita por responsável legal.

Caso tenha dificuldade para acessar o “Meu SUS digital” ou para emitir a autorização, dirija-se a uma UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família) para obter orientações de agentes de saúde ou profissionais, Secretárias de Saúde e Assistência Social.

O termo “pobreza menstrual” é utilizado para designar a falta de acesso à itens básicos de higiene menstrual, como absorvente, ou a serviços de saneamento básico.

De acordo com dados da ONU (Organização das Nações Unidas), uma em cada quatro meninas brasileiras faltam à escola durante o período menstrual e cerca de 4 milhões sofrem com privação de higiene no ambiente escolar (falta de acesso a absorventes, banheiros e sabonetes).

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