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Em Sumé, Projeto social oferece aulas presenciais e gratuitas de TI com certificação para quem não tem acesso à computadores

Depois de formados, os alunos ainda possuem a chance de fazer parte da Jornada da Empregabilidade da Escola da Nuvem

23/04/2024 às 20h10 Atualizada em 25/04/2024 às 12h36
Por: Heleno Lima
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Em Sumé, Projeto social oferece aulas presenciais e gratuitas de TI com certificação para quem não tem acesso à computadores

A Escola da Nuvem, organização social sem fins lucrativos que busca a inserção de pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica no mercado de Tecnologia e Computação em Nuvem, está oferecendo aulas presenciais gratuitas para certificação em Nuvem AWS.

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A iniciativa prioriza pessoas a partir de 16 anos que não tenham acesso ao computador em casa e atinge a capital de São Paulo; a cidade de Osvaldo Cruz, no interior; Ceilândia, no Distrito Federal; e Sumé, no Cariri da Paraíba.

Quem busca formação e desenvolvimento na área, mas ainda não teve oportunidade para estudar, está convidado a se inscrever.

No Brasil, a área de TI passa por alta demanda, mas faltam talentos qualificados.

Segundo o relatório Panorama de talentos em tecnologia, realizado pelo Google for Startups em parceria com Abstartups e Box 1824, até 2025 acontecerá um déficit de 530 mil profissionais de tecnologia no mercado.

Além disso, até 2030, 85 milhões de empregos não serão preenchidos por falta de pessoas especializadas para ocupá-los.

Enquanto isso, no país, 59% dos domicílios ainda não têm computador e 16% não têm acesso à internet, segundo a pesquisa TIC Domicílios 2023.

Com o objetivo de diminuir essa disparidade social e chamar a atenção para o fato de que os talentos em potencial já existem, mas precisam ser formados na área e acolhidos pelo mercado de trabalho, a Escola da Nuvem, com a ajuda de parceiros, oferece a oportunidade.

“As aulas serão online, ao vivo, feitas em laboratório [de informática], em universidades ou instituições parceiras. Durante o processo seletivo para as aulas, se o aluno não possuir notebook ou computador e internet em casa, o sistema apresentará para ele onde estão os laboratórios para as aulas presenciais e ele poderá escolher o local mais próximo de casa para estudar”, explica Ana Letícia Lucca, CRO da Escola da Nuvem.

Interseccionalidades como gênero, raça e orientação sexual serão priorizadas na seleção dos alunos.  

Para que as aulas presenciais aconteçam, a Escola da Nuvem conta com parcerias diversas, desde universidades e instituições, até outras ONGs que também atendem públicos em situação de vulnerabilidade.

Algumas delas são Universidade Presbiteriana Mackenzie e FMU; EBDI e Camp Pinheiros, assim como Multiplic, o Fórum Permanente de Desenvolvimento Econômico e Social de Osvaldo Cruz; o Instituto do Carinho e a Fundação Julita.

“Nós acreditamos que formar pessoas é um investimento. Queremos formar 280 alunos no ano de 2024 por meio dessa iniciativa, que está dentro do propósito da Escola da Nuvem de combater a vulnerabilidade social por meio do mercado de Tecnologia. Também estamos abertos a novas parcerias, como com empresas ou pessoas físicas que queiram apadrinhar algum desses alunos para estudar”, comenta Ana Letícia.

Com o intuito de preparar as pessoas para dar os primeiros passos na nuvem AWS e no mercado de trabalho e direcioná-los para a certificação digital AWS Certified Cloud Practitioner e AZ900, os cursos de capacitação da Escola da Nuvem são oferecidos por instrutores certificados e abordam conceitos gerais de tecnologia, incluindo rede, armazenamento e plataforma de Nuvem.

Depois de formados, os alunos ainda possuem a chance de fazer parte da Jornada da Empregabilidade da Escola da Nuvem, que possui parceria com as maiores empresas do setor para indicação no mercado de tecnologia.

Para participar do processo seletivo e fazer a inscrição para as aulas presenciais, basta acessar o site da Escola da Nuvem: https://escoladanuvem.rg/cursospresenciais/. 

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