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Comarca de Monteiro implanta projeto para tratar da reeducação e responsabilização dos agressores de mulheres

Os grupos reflexivos iniciarão suas atividades com encontros quinzenais conduzidos por especialistas

15/03/2025 às 12h06 Atualizada em 16/03/2025 às 21h39
Por: Heleno Lima Fonte: Rayane Sá (estagiária do TJPB)
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O juiz Nilson Dias se reuniu com autoridades para deliberar sobre a implantação do Projeto de Grupos Reflexivos
O juiz Nilson Dias se reuniu com autoridades para deliberar sobre a implantação do Projeto de Grupos Reflexivos

A Comarca de Monteiro, no Cariri da Paraíba, está implantando o Projeto Grupos Reflexivos, que envolve homens que respondem a processos de violência doméstica.

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O juiz Nilson Dias, da 1ª Vara Mista da Comarca de Monteiro, convocou uma reunião com integrantes do Sistema de Justiça para as tratativas de implementação do projeto.

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Os grupos reflexivos iniciarão suas atividades com encontros quinzenais conduzidos por especialistas.

''A participação dos agressores será uma oportunidade de romper com o ciclo de violência e fomentar a construção de um futuro mais saudável para todos, com relações mais igualitárias e respeitosas. Estamos certos de que, com o comprometimento e a colaboração de todos os envolvidos, conseguiremos alcançar resultados significativos, como a redução da reincidência da violência e a mudança de comportamento dos participantes'', ressalta o magistrado.

O grupo reflexivo para autores de violência doméstica busca a reeducação e responsabilização dos agressores, promovendo a desconstrução de padrões violentos e a redução da reincidência.

Trata-se de uma medida protetiva prevista no artigo 22, inciso VII, da Lei Maria da Penha, e implementada como uma alternativa complementar às punições tradicionais.

O juiz enfatiza a importância da participação do Ministério Público, Defensoria Pública, OAB, Polícia Civil e Polícia Militar, como essencial para garantir a efetividade e integração dessa medida, fortalecendo a rede de proteção e ampliando as estratégias de enfrentamento à violência doméstica.

''O sucesso deste projeto depende do engajamento de toda a sociedade e, por isso, é crucial que todos nós nos empenhemos em fortalecer essa rede de proteção, oferecendo às vítimas e agressores as ferramentas necessárias para a construção de um ambiente mais seguro e justo'', conclui Nilson.

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