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Saúde divulga boletim epidemiológico com dados das arboviroses na Paraíba

De 1º de janeiro a 29 de março, foram contabilizados 3.313 casos, sendo 2.437 de dengue (73,56%), 307 de chikungunya (9,27%) e 5 de zika (0,15%)

02/04/2025 às 21h17 Atualizada em 03/04/2025 às 15h29
Por: Heleno Lima
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Saúde divulga boletim epidemiológico com dados das arboviroses na Paraíba

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nesta quarta-feira (2), mais um Boletim Epidemiológico (BE) com o cenário dos casos prováveis de arboviroses na Paraíba em 2025.

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De 1º de janeiro a 29 de março, foram contabilizados 3.313 casos, sendo 2.437 de dengue (73,56%), 307 de chikungunya (9,27%) e 5 de zika (0,15%).

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Foram confirmados, ainda, 564 casos de febre oropouche.

A SES reforça a necessidade de manter os cuidados preventivos para evitar a proliferação do Aedes aegypti e, consequentemente, o surgimento de novos casos de arboviroses. 
 
Até o momento, foi confirmado 1 óbito decorrente de dengue, no município de São Domingos do Cariri.

Ainda seguem em investigação outros dois óbitos por dengue, nos municípios de João Pessoa e Pedras de Fogo, e um óbito por chikungunya, no município de Campina Grande.

Não há óbitos (confirmados ou em investigação) em decorrência de zika.
 
De acordo com a técnica responsável pelas Arboviroses da SES, Carla Jaciara, em comparação ao mesmo período de 2024, houve uma redução de mais de 50% nos casos de dengue, quando o Estado registrou 5.789 casos prováveis para o agravo. Segundo ela, apesar do declínio, a situação é preocupante pois acende um alerta com relação aos casos subnotificados (que não são registrados nos sistemas de informação). 
 
“É muito importante que a população procure o serviço de saúde e não se automedique ao apresentar qualquer sinal ou sintoma sugestivo de dengue, chikungunya ou zika. Também é essencial que os profissionais de saúde consigam captar de forma oportuna tanto as amostras, para coleta e envio ao Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba), quanto às notificações”, ressalta Carla Jaciara, ao reforçar a importância do trabalho conjunto entre vigilância epidemiológica, ambiental e entomológica.
 
Ela também alerta para os cuidados preventivos que são fundamentais para manter o cenário epidemiológico controlado.

“É imprescindível que a população exerça seu papel no controle e na prevenção das arboviroses. Cada cidadão deve assumir a tarefa diária de eliminar possíveis focos na sua residência, com a limpeza de baldes, calhas, caixas de água ou qualquer meio que possa acumular água e sirva de abrigo para o mosquito se criar ou se reproduzir”, frisa.
 
A SES realiza, continuamente, uma série de ações junto aos municípios e às Gerências Regionais de Saúde, com o objetivo de monitorar, supervisionar e assessorar as estratégias de combate e prevenção contra as arboviroses em todo o Estado.

Além de oficinas de qualificação em aplicação de inseticidas em pontos estratégicos para os Agentes de Controle de Endemia e Supervisores de Campo, são executadas agendas específicas como “Dias D” de vacinação, ações de orientação e prevenção junto à população, entre outras.

Veja relatório AQUI.

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