A edição 1.517 do J&Cia, destaca a trajetória vitoriosa do jornalista Cícero Sandroni, que morreu na manhã da última terça-feira (17), em casa, no Rio de Janeiro, aos 90 anos, em decorrência de choque séptico causado por uma infecção urinária.
Deixa viúva, Laura de Athayde Sandroni, cinco filhos e um neto.
O velório ocorreu nesta quarta-feira (18) na sede da Academia Brasileira de Letras (ABL), onde ocupava a cadeira nº 6.
Nascido na cidade de São Paulo, mudou-se para o Rio de Janeiro ainda criança. Iniciou a carreira em 1954, na Tribuna da Imprensa, e passou depois ao Correio da Manhã.
Trabalhou ainda no Jornal do Brasil e em O Globo, principalmente na cobertura da política exterior, e nas revistas O Cruzeiro, Fatos e Fotos, Manchete e Tendência, como editor.
Colaborou com a revista Elle e com resenhas literárias em O Globo.
Participou da cobertura da inauguração de Brasília e, convidado pelo primeiro prefeito da nova capital, assumiu a Secretaria de Imprensa da cidade.
Quando Franco Montoro era ministro do Trabalho de João Goulart, em 1962, foi seu subchefe de gabinete, entre outros cargos públicos que exerceu.
Foi conselheiro e secretário da ABI − Associação Brasileira de Imprensa, nas gestões de Barbosa Lima Sobrinho, de quem era muito próximo.
Eleito para a ABL em 2003, ocupou a presidência da entidade em 2007.