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Como 30 segundos para se apresentar pode abrir novos caminhos na carreira

Saber o que dizer em pouco tempo é mais do que uma habilidade de comunicação, é uma estratégia de posicionamento, oportunidade e promoção de marca pessoal

23/06/2025 às 15h57 Atualizada em 24/06/2025 às 16h56
Por: Heleno Lima
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Como 30 segundos para se apresentar pode abrir novos caminhos na carreira

Se comunicar com clareza, objetividade e foco é uma habilidade indispensável no ambiente profissional contemporâneo.

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O ‘pitch de elevador’, como é chamado o discurso curto de apresentação pessoal ou de uma ideia, é uma estratégia bastante prática para se destacar em situações onde o tempo é limitado e as oportunidades são imediatas, como um evento de networking, uma entrevista, reuniões ou até interações casuais.

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A capacidade de transmitir quem a pessoa é, o que ela faz e qual valor oferece em apenas 30 segundos pode definir os rumos de uma carreira.

É o que diz o especialista em comunicação estratégica Giovanni Begossi e autor do livro Como Falar Bem e Ficar Rico, pela Editora Gente.

“A comunicação eficiente parte do princípio da relevância. As pessoas não têm tempo nem paciência para discursos longos, é preciso ser breve, direto e falar do que realmente importa para o outro lado. Quando o discurso é claro, a atenção conquistada e a chance de engajamento aumentam muito”, conta.

Giovanni explica ainda que ser breve não é sinônimo de superficialidade, mas de precisão. O pitch exige que o profissional selecione as informações mais estratégicas sobre sua atuação, trajetória e propósito e apresente-as de forma estruturada e natural. O segredo está em organizar o pensamento, escolher palavras com intencionalidade e evitar rodeios ou termos genéricos. “Um bom pitch mostra, em poucos segundos, que você tem domínio sobre sua história e clareza sobre seu diferencial. Isso transmite confiança, segurança e preparo”, pontua.

A importância do pitch também está ligada ao contexto atual de comunicação.

Em um mundo cada vez mais acelerado, em que reuniões são curtas, decisões são ágeis e o volume de interações é alto, quem sabe se posicionar com objetividade ganha vantagem competitiva.

“Ser direto não é ser frio, é ser estratégico. A objetividade é uma forma de respeito ao tempo do outro e de foco na mensagem”, comenta Begossi, que dá cursos em grandes empresas como Vivo, WEG e até o GATE, além de treinamentos para políticos, celebridades, atletas e personalidades.

O especialista recomenda que o pitch contenha três elementos essenciais: identidade profissional, proposta de valor e uma chamada para o próximo passo. Isso significa um convite para continuar a conversa, um direcionamento para contato posterior ou mesmo uma conexão espontânea, que se fortalece no futuro.

O importante é que o interlocutor saia da conversa entendendo quem a pessoa é, por que sua atuação é relevante e como pode haver uma continuidade.

Treinar o pitch diante do espelho, gravar vídeos curtos ou testar diferentes abordagens em situações reais são algumas dicas de aperfeiçoamento. Com o tempo, é possível desenvolver diversas versões que se adaptam a diferentes públicos e contextos, sem perder a naturalidade.

“Mais do que impressionar, o pitch deve conectar. Quando é sincero, direto e bem construído, ele abre portas sem esforço e em vez de vender algo, ele mostra valor”, conclui Giovanni Begossi, que tem o maior Instagram dedicado ao assunto da América Latina, com mais de 2M de seguidores.

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