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Lula chama Bolsonaro de “frouxo” por pedir Pix e anistia por 8/1

O presidente Lula disse nesta terça (1º/7) a empresários do agronegócio que jamais pediria Pix ou anistia por crimes antes mesmo de ser condenado

01/07/2025 às 21h29 Atualizada em 02/07/2025 às 13h55
Por: Heleno Lima Fonte: Por Victor Correia, do Correio Brasiliense
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Foto: Ricardo Stuckert/PR
Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou nesta terça-feira (1º) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de “frouxo” por pedir doações aos seus apoiadores e por pedir anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro.

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A fala ocorreu durante o lançamento do Plano Safra 2025/2026 para a agricultura empresarial, no Palácio do Planalto.

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“Nunca vou pedir para vocês fazerem um Pix para mim. Nunca. Guardem o seu dinheiro para pagar os seus funcionários, eu não quero Pix. E jamais vou pedir anistia antes de ser condenado”, discursou o chefe do executivo.

Em 2023, Bolsonaro lançou uma campanha para arrecadar doações via Pix.

Segundo ele, o dinheiro seria usado para pagar as custas processuais das ações dos quais é alvo no Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente o julgamento por tentativa de golpe de Estado.

O ex-presidente também já afirmou que R$ 2 milhões foram enviados a um de seus filhos, o deputado Federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que deixou o cargo e vive agora nos Estados Unidos, onde tenta incentivar autoridades norte-americanas a aplicarem sanções contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.

“Quem é frouxo não deveria fazer bobagem. Quem não tem coragem não deveria fazer bobagem. Quem não mede o erro das consequências não deveria fazer bobagem. Esse país está precisando de um pouco de seriedade”, acrescenta Lula.

Críticas a Paulo Guedes

Durante seu discurso, Lula também reclamou das críticas que vem sofrendo pelas medidas fiscais anunciadas por seu Governo, e questionou se o governo Bolsonaro foi tão cobrado quanto ele para cumprir as metas fiscais.

Afirmou ainda que o ex-ministro da Economia Paulo Guedes “ditava regra”, sem negociar as medidas adotadas pela pasta.

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